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segunda-feira, 2 de março de 2009

Bullying, a violência entre iguais

João, 14 anos, era excelente aluno. Levou a peito a atitude e os sms dos amigos. Em Fevereiro suicidou-se. A família aponta esta como a grande causa, apesar da escola rejeitar a ligação. O fenómeno do bullying, o enquadramento de especialistas e outras histórias de violência entre alunos.

Pode ser demasiado cruel o recreio da escola. Tem menos protecção para quem é posto de parte por alguns colegas. E está-se também mais exposto. João (nome fictício), 14 anos, sabia-o bem: tinha o nome inscrito no quadro de honra dos melhores alunos do 9.º ano, praticava desporto e jogava futsal como um craque, era popular e as miúdas achavam--no o máximo; talvez fosse sensível de mais para as pessoas que o rejeitavam. O próprio psicólogo que o acompanhava nas Oficinas de S. José, dos Salesianos, Lisboa, onde ele estudava, reparou num problema, recorda alguém que lhe era próximo: 'ele queria dar-se bem com toda a gente, mas não sabia gerir muito bem possíveis conflitos.' João estava a ser alvo de bullying – um termo que descreve a violência psicológica e física perpetrada pelos pares, colegas de escola, continuada no tempo e com o intuito de humilhar, rebaixar ou controlar, de alguma forma, alguém.

Para ler mais

Correio da Manhã
Portugal

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