Psicólogos e economistas não entram num acordo sobre os efeitos.
Estratégia de motivação pode ser um tiro saindo pela culatra, dizem alguns.
Crianças recebem prêmios como encorajamento. Mas funciona? (Foto: Michael Klein/NYT)
Durante décadas, psicólogos alertaram sobre dar às crianças prêmios ou dinheiro pelo seu desempenho na escola. Recompensas "extrínsecas" – um bichinho de pelúcia para uma criança de apenas quatro anos que aprende o alfabeto, dinheiro para um bom boletim do ensino fundamental ou médio – podem minar o prazer de aprender por si só e até levar a cola durante os exames, dizem os psicólogos.
No entanto, vários economistas e empresários discordam, e a visão deles frequentemente prevalece no mercado educacional. Programas de recompensas que pagam aos estudantes estão ocorrendo em muitas cidades. Em alguns locais, os estudantes podem levar para casa centenas de dólares se, por exemplo, fazem um curso de avanço escolar ou conseguem boas notas nas provas.
Se tais esforços funcionam, ou se são um tiro pela culatra, "continua sendo um debate extremado", disse Barbara A. Marinak, professora assistente de educação da Penn State, que se opõe ao uso de prêmios como incentivo. Entre os pais, o assunto geralmente levanta intensa discussão. Na educação pública, um novo foco na reforma escolar levou pesquisadores de ambos os lados do debate a intensificar esforços para coletar dados capazes de oferecer informações sobre quando e se as recompensas realmente funcionam.
G1
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